Museu da Horta
Visita Virtual
Casa Manuel de Arriaga

Dezembro 2024

DOMSEGTERQUAQUISEXSÁB
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Santos da Casa Fazem Milagres com Fernando Dacosta

A Secretaria Regional da Educação e Assuntos Culturais, por via da Direção Regional dos Assuntos Culturais, através do Museu da Horta (MH) promove, na sexta-feira, dia 23 de junho, às 18.00h, mais uma edição de Santos da Casa Fazem Milagres.

Tendo sido bem acolhida pelo público em 2021, o MH retoma a iniciativa que se pretende que crie rotinas, pelo que convidamos residentes e visitantes a assistir a uma conversa, ao final da tarde de sexta-feira, na Casa Manuel de Arriaga.

Nesta edição, Os Açores na literatura portuguesa (e outras questões até verdadeiramente mais importantes nos tempos incertos em que vivemos) dará o mote para a intervenção de Fernando Dacosta e a partir desta, o público poderá participar e trocar opiniões numa sessão que se pretende aberta e informal.

Fernando Dacosta nasceu em Angola, cedo veio para Portugal. Estudou em Lamego, na Faculdade de Letras de Coimbra, tendo concluído Filologia Românica, em Lisboa. Iniciou a sua carreira como jornalista em 1967, tendo trabalhado em diversos jornais e revistas como o “Comércio do Funchal”, o “Diário de Lisboa”, o “Diário de Notícias”, o “Jornal de Letras”, o “Público” e a “Visão”. Colaborador em diversos programas de rádio, apresentou na RTP, em 1991/92 uma rubrica sobre literatura. Dirigiu os “Cadernos de Reportagem” e foi coeditor da Relógio de Água. Com mais de uma vintena de livros publicados, de vários géneros, ganhou os mais diversos prémios literários e jornalísticos com a sua obra. Em 2008 saiu a lume “Os Mal-Amados”, livro que desde então tem tido reedições constantes e sucessivas, um best-seller comparável apenas às suas “Máscaras de Salazar”. Da pena de um autor, que tem uma lucidez preclara, temos um livro essencial para o entendimento da História de Portugal dos últimos 50 anos, onde se traça a evolução de todo um povo através do contato privilegiado, íntimo e muito pessoal com alguns dos seus mais relevantes atores, tais como Marcelo Caetano, Salazar, Mário Soares, Álvaro Cunhal, Amália Rodrigues, Natália Correia, Agostinho da Silva, Snu Abecassis e a Irmã Lúcia. Obra indispensável numa época de desnorte, funciona como templo identitário, âncora fundamental para a compreensão da nossa atualidade coletiva. Não contente, em 2013, publica “O Botequim da Liberdade”, que rasga o intelectualismo português até ao seu âmago de açorianidade e conservadorismo empedernido. Tornou a fazê-lo, mais recentemente, com um passo de magia através de Amália Rodrigues. Autor de impressionante sucesso, profeta dos horizontes futuros, continua a presentear-nos com obras de rara pertinência e luz. Nada mau, se atendermos que é o autor do mais interessante livro sobre a nação portuguesa desde “A Mensagem”, de Pessoa, com “Os Infiéis”, de 1992, romance notável e de uma profundidade insuspeita, tão parca no país, que faz deste monumento literário exemplar raro.

A Direção Regional dos Assuntos Culturais informa que estes e outros eventos estão disponíveis para consulta na Agenda Cultural do Portal Cultura Açores, no seguinte endereço eletrónico: www.culturacores.azores.gov.pt.

Categoria
Local
Casa Manuel de Arriaga
Data Inicial
2022-06-23
Hora Inicial
18:00
Voltar atrás

Optimizado para as últimas versões dos browsers:
Microsoft Edge, Google Chrome, Safari, Opera e Firefox

Desenvolvido pela Salworks